O sangue frio das palavras
Corria no seu corpo já morto
Morto nos adereços em poesia
Na saudade de castrado sentimento
Epígrafe de oráculos em poema
Num mar que afoga as dunas da mente
Os dedos tocavam o lume de cinzas
Na lama dos alicerces da sua casa
Lírios plantados em soluços ainda vivo
Num abandono das palavras já mudas
Silêncio em melancolia, saliva dos lábios
Morde a imortalidade, imobilidade de si.
Isabel Morais Ribeiro Fonseca
Que maravilha poética!
ResponderEliminarLer-te é sempre uma aventura Maria!
Carpe diem
Fantástico! Parabéns!
ResponderEliminarPoema e foto que formam uma perfeita simbiose de como o tempo, vai passando ao longo dos tempos, num sentimento e numa saudade castrada, do sangue frio das palavras. ✍️
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