PRIMAVERA SENHOR DA MORTE
Senhor de todas as mortes
Deste ódio enternecido
Onde as minhas lágrimas
Podem-se transformar em chuva
O meu sangue em chamas
O meu coração em cinzas
Embora a escuridão me cobice
A mente, o corpo
Vou ficar de pé e lutar
Pois a minhas lágrimas
Se transformaram em rosas
Num arrepio de morte na Primavera.
Isabel Morais Ribeiro Fonseca
Jardim da Câmara Municipal de Macedo de Cavaleiros